Associação Cantareira CNPJ: 0143671/0001-70
Rua: Jorge Pires Ramalho 71, Vila Isabel.
CEP: 02846-19 São Paulo- SP.
Tel.: (011)39217586.
E-mail: cantareirajc@terra.com.br
A Associação Cantareira fundada em 6 (seis) de fevereiro de 1996, tem por missão desenvolver projetos que promovam o espírito coletivo e comunitário nas áreas de Comunicação-alternativa, popular e comunitária, Educação de Jovens e Adultos; Direitos Humanos, Educação Ambiental; Apoio e assessoria aos Movimentos Populares e entidades sociais e, a participação ativa na luta pela democratização da comunicação.O projeto de comunicação comunitária tem como objetivo desenvolver com os jovens do município de Embu das Artes um processo de aprendizagem e de apropriação de elementos de comunicação alternativa, popular e comunitária. O curso propõe ações práticas como conhecer os meios de comunicação alternativos e comerciais que atingem a região e fazer uma análise sobre o tipo de programação, no que se refere à qualidade cultural, educacional e a organização da comunidade local, como eles tratam os jovens, as mulheres, os pobres, os trabalhadores e como se dá a participação da comunidade.
Os temas que serão desenvolvidos pelos educadores, na sua maioria foram elaborados e sistematizados a partir da prática de dois meios de comunicação genuinamente comunitária. Projetos que a entidade já desenvolveu, Capacitação de jovens é uma das ações fortes da entidade. Em 1998, a Associação Cantareira desenvolveu o projeto de Monitores Ambientais em parceria com Associação de Apoio à Capacitação Solidária. Em 1999, desenvolveu o projeto de Agentes Comunitários, em 2000 foi comunicador ambiental e em 2002 Áudio Visual. Em 2003, o programa resultou em um documentário, sobre o melhor do lixo. O projeto da Rádio Comunitária, durante 11 anos, resistiu no ar, sofreu perseguição, respondeu processo administrativo, e conseguiu provar por meio da legitimidade da comunidade que deveria ser reconhecida pelo estado como um meio de comunicação autêntico. Atualmente o processo da emissora aguarda a fase conclusiva a outorgada. O Jornal Cantareira que circula mensalmente desde dezembro de 1997, pela região noroeste da capital, em uma área com mais um milhão e quatrocentos mil habitantes, distribuído em mais de 430 locais como escolas, postos de saúde, hospitais, igrejas, associações, sindicatos, bibliotecas, bancas de jornal, e também pela internet que além do correio eletrônico com mais de dois mil endereços, está disponível também em diversos sites. É um meio de comunicação alternativo reconhecido e com legitimação por que é confiável e trata os problemas com seriedade. A equipe responsável pelo Jornal já sofreu diversas perseguições por causa de matérias que denunciaram esquemas como a quadrilha que mantinha os aterros de lixo e outros esquemas irregulares na Serra da Cantareira, o abandono do poder público nas questões de saúde, transporte, moradia, segurança pública, a questão do Lixo, das enchentes, e tantos outros. Por outro lado há o reconhecimento das comunidades, por que o Jornal divulga e tornam comum iniciativas de cidadania de cunho social, como projetos de arte - cultura, educacionais, de assistência social, de práticas solidárias que são desenvolvidos nos bairros desta região que nunca são pauta de noticias na mídia convencional. Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos, uma parceria com a secretaria de educação do Município de São Paulo, desde 2002. Atende cerca de 340 educandos em 14 salas espalhadas pelos bairros da Brasilândia. Projeto Fabrica de Cultura, uma parceria com a secretaria estadual da cultura desde 1996. O programa atende jovens de 16 á 19 anos. Hoje são 50 jovens atendidos pelo programa. O projeto de qualificação profissional na área de comunicação propõe ser um espaço de reflexão e de apropriação de elementos teóricos e práticos no que tange a comunicação alternativa popular. Compreende-se que a comunicação se caracteriza como popular pela sua forma deinserir-se ao processo de transformação da realidade. Proporcionar aos jovens um espaço para aperfeiçoar a oralidade, a imaginação, a linguagem e a interpretação, para melhor entendimento e prática da comunicação popular com ênfase nos meios alternativos e comunitários e digitais. Provocar a reflexão sobre a necessidade da democratização da comunicação no país, enquanto direito de cidadania.
Nenhum comentário:
Postar um comentário